Cristina Maria

Cristina Maria revela uma energia inventiva e uma disponibilidade criativa ímpar, marcada por um estado de espírito profundamente singular. Formada em Cantaria Artística pela Escola de Artes e Ofícios da Batalha (1994–1997), destaca-se na escultura pela sua habilidade em transformar a pedra — matéria-prima simples e ancestral — em obras de beleza e expressão únicas. A sua procura pela forma é guiada por um padrão estético muito próprio, onde cada peça carrega a assinatura da sua sensibilidade.

Para Cristina Maria, a arte vive-se em dupla dimensão: pela escultura e pelo fado. Duas almas gémeas que se alimentam mutuamente, crescendo lado a lado num percurso sensato e inspirado. Rodeada por pessoas que lhe transmitem confiança e ânimo, construiu uma trajetória marcada pela tenacidade e pela afirmação artística.

Nas suas exposições mais recentes — Esculturas do Meu Fado, InFatum, Fado & Pedras D’Alma, Saudade, ComTradições, Reflexos, 25 Anos de Criação Artística e Retalhos — Cristina Maria afirma-se na sua maturidade criativa, convidando-nos a entrar no seu universo íntimo de vivências e emoções, num gesto generoso de partilha.

Formação e Atividade

  • Formada pela Escola de Artes e Ofícios da Batalha (1994–1997)

  • Formadora na área da pedra em Portugal, Europa e Brasil

  • Júri de concursos de Cantaria Artística promovidos pelo IEFP durante cerca de 10 anos

  • Participação em projetos de restauro e obra nova

  • Exposições coletivas e individuais desde 1998

Exposições Individuais de Destaque

Cristina Maria iniciou o seu percurso expositivo com Legendas Diversas em 2005, revelando desde cedo a sua sensibilidade escultórica.
Entre 2010 e 2012, apresentou Percursus, consolidando a sua linguagem artística. Em 2013, deu início à digressão Esculturas do Meu Fado, uma homenagem ao fado que percorreu monumentos nacionais e internacionais, passando por galerias em Espanha, França e Itália, em tributo a José Saramago.

Em 2015, participou no Festival In – Lisboa com uma exposição dedicada à escultura.
De 2016 a 2020, deu continuidade à homenagem ao fado com as exposições InFatum e Fado & Pedras D’Alma, apresentadas em várias galerias nacionais e internacionais. Em 2020, levou Saudade a Ponta Delgada, nos Açores, e no ano seguinte regressou à mesma cidade com ComTradições.

Em 2022, apresentou Reflexos em Batalha, Montargil e Gavião. No ano seguinte, celebrou 25 Anos de Criação Artística com uma exposição em Leiria. Para 2025, está prevista a apresentação de Retalhos, que promete continuar a revelar o seu universo artístico íntimo e sensível.

Esculturas de Coleção e Obra Pública

- “Sopro do Vulcão” – Tróia

- “Lágrima de Agosto” – Homenagem a Manuel Teixeira Gomes, Portimão

- “Nascer”, “Egéria I & II” – Alverca (coleção particular)

- “Fatum” – Palácio Porto Covo, Lisboa

- “Pilar” – Homenagem a José Saramago, Itália

- “Voz das Mãos” – Mosteiro da Batalha

- Rosácea do Convento de S. Francisco – Santarém

- “Estranha Forma de Vida”, “Fado Menor” – Coleções particulares

- “A Tempo” – Ponte de Sôr

- “Sopro do Alentejo” – Gavião

- “Dança em Tango”, “A Máscara”, “Menina Mulher do Capote”, “Maria Bárbara” – Coleções particulares

- “Abril” – Obra comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril (Gavião e Avis)

- “Alma Lusa” – Fusão da guitarra portuguesa com a rosácea do Convento de S. Francisco, Santarém